SEMATEQA: Criando um novo espaço para aprender e ensinar


No período de 07 à 17 de novembro de 2016, aconteceu no Colégio Borell, em Ponta Grossa, a Semana dos Técnicos em Química e Alimentos (SEMATEQA).O evento foi promovido pela Coordenação dos cursos, juntamente com a direção e com os professores do colégio, contando com a presença dos alunos de todos os anos dos referidos cursos e com o apoio da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Ponta Grossa (UTFPR).

Entre os dias 07 e 11 de Novembro, alunos dos cursos técnicos participaram de palestras, atividades e minicursos nas Universidades e no colégio. Segundo a Professora Enelise Aparecida Staron, Coordenadora do Curso Técnico em Alimentos, a interação dos alunos da escola com os professores da Universidade é muito importante, pois lá eles têm o contato com muitos equipamentos e com atividades restritas somente à Universidade.

Durante os dias 16 e 17 de novembro, os alunos dos cursos técnicos se dedicaram muito para  apresentação de trabalhos, que foram desenvolvidos ao longo do ano e relacionados às disciplinas teóricas e práticas dos seus cursos. Para isso eles se dividiram em grupos para explorar a diversa gama de aplicações técnicas e experimentos, relacionados com as suas formações. Todos os trabalhos elaborados foram apresentados para os alunos do ensino fundamental e médio do colégio. De acordo com a Professora Daniele Nascimento, Coordenadora do Curso Técnico em Química, essa troca de experiências entre os alunos, o incentivo à pesquisa para além do livro didático e do quadro de giz, o contato com todos os professores, a busca pelo aprendizado prático e a socialização que ocorre entre os dois cursos, é o verdadeiro legado que a SEMATEQA busca deixar para o colégio.

Quando indagada pela sua experiência na SEMATEQA, a aluna Inaiele Mendes da Luz 3º ano do Técnico em Química, destaca: “Esse ano foi o melhor, pois foi mais aprofundado em minicursos (...), a gente teve que estudar bastante pra apresentar para os alunos do ensino regular, assim incentivando esses alunos a participarem dos cursos técnicos (...). E na SEMATEQA você vê melhor outras áreas alternativas da química que você não vê na sala de aula, esse ano, por exemplo, vimos a Química na guerra, a Química do Universo e a Química do Egito (...). A Questão da pesquisa também acrescentou na minha formação, pois tivemos que fazer um resumo, ter referências, dessa forma tendo que ter um embasamento pra desenvolver a pesquisa”.

Com sua primeira experiência na SEMATEQA, a aluna Maria Eduarda Pereira do 1º ano do Curso Técnico em Alimentos destaca: “Achei que foi bem legal, na parte de podermos conhecer outras coisas, vendo não só o que a gente fez, mas também dos colegas da escola inteira, foi bem interessante; a SEMATEQA me acrescentou novos conhecimentos em outras áreas, até o nosso trabalho que está relacionado com matéria que a gente vai ter no ano que vem e foi bem importante à gente já ter ideia do que ainda vamos ter”.

A aluna Thábata Moraes Lins, do 4º ano do Curso Técnico em Química, diz que: “Bem, como é minha ultima SEMATEQA, foi uma semana histórica pra mim, fizemos sobre o Egito e além de aprender o conteúdo vou levar para minha vida a parte de trabalhar em grupo, a sala estava bem unida, todos ajudaram a organizar a sala e eu achei que foi um trabalho legal. Desde o ano passado a gente queria fazer sobre o Egito, pois é um tema que aborda muita  química, pois a química nasceu no Egito, então a gente quis pegar as raízes pra mostrar para o pessoal onde surgiu tudo isso”.

Os alunos do ensino fundamental e médio elogiaram muito as apresentações, destacando o esforço de cada grupo. A aluna Maria Eduarda Machado do 1º ano D diz que: “É uma coisa bem interessante fazer essas coisas no colégio, pois a gente aprende mais com pessoas da nossa idade explicando do que com um professor normal na sala de aula, tendo coisas que eu não sabia e que aprendi assistindo a SEMATEQA”. Já o aluno Lucas Carvalho do 1º ano C diz: “Eu assisti um pouco do ano passado e eu acho que a SEMATEQA desse ano foi bem melhor”. A aluna Bianca Aparecida Pereira do 9º ano A elogia todos os trabalhos, dizendo: “Os trabalhos estavam perfeitos, as salas estavam impecáveis, os alunos estão de parabéns, pois sabemos que tudo o que fizeram foi de muito trabalho e de muita dedicação por parte deles”.

  O PIBID de Biologia do Colégio Borell, parabeniza todos os envolvidos na SEMATEQA, principalmente às Coordenações dos Cursos Técnicos pelo desenvolvimento dessa semana que possibilitou à comunidade escolar adquirir conhecimentos e consequentemente trocar experiências através do diálogo e da prática.
 

Figura 01: Alunos do 4º ano do Técnico em Química, na apresentação sobre o Egito
Fonte: Direção Borell
 
Figura 02: Alunos do 4º ano do Técnico em Alimentos, na apresentação sobre Fermentações
Fonte: Direção Borell

Figura 03: Alunos dos Cursos técnicos em apresentação sobre os “Malefícios do Cigarro”
Fonte: Direção Borell
 
Texto redigido por Lucas Luiz de Souza.
Publicado por Isabela Cogo.
Colaboração de Bianca Oliveira.
 

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OCUPAR É RESISTIR

“Sobrenome Borell
        Era apenas um prédio qualquer, onde muitas histórias vivenciamos, mas ainda era um prediozinho meio sem graça, onde passamos muito tempo frequentando.
        Mas em certo momento, vimos que ele estava sendo parte fundamental de nossa história e de quem somos.
        Então veio a nossa primeira noite, as coisas começaram a mudar, estávamos unidos, fortes, começamos a compartilhar tudo, desde colchões, cobertores, até mesmo nossas histórias e nossos corações.
        As refeições não eram mais apenas momentos para se alimentar, tornaram-se momentos para contar algo que aconteceu durante a ronda, a limpeza, o preparo das refeições e o que houve durante as oficinas - e aulões -, o que não estávamos percebendo era que vivenciávamos momentos de família.
       A pior parte era deixar o nosso novo lar, para voltarmos para casa, o coração apertava, a preocupação com os novos irmãozinhos angustiava, nas mensagens em grupo sempre surgia as perguntas “Como vocês estão? Está tudo bem? Precisam de alguma coisa?”.
      E de mansinho os laços foram se tornando mais fortes, amizades nasceram e outras cresceram.
     Sabe aquele prediozinho qualquer? Ele tornou-se nosso lar, um dos melhores lugares para estar entre amigos.
     O salão nunca mais será o mesmo, pois nele vivenciávamos grandes momentos, da alegria ao medo, dos risos aos choros.
     Quando o sinal soar, juntos recordaremos os momentos de união, os risos, as piadas e a história que juntos começamos a construir.
      Lágrimas foram divididas, sorrisos proporcionados, medos compartilhados e uma grande família foi formada.
     Assim, será até depois do fim de nossa luta, juntos carregaremos com orgulho nosso sobrenome invisível, Borell.”
O texto acima foi escrito pela estudante secundarista Larissa de Oliveira, uma das ocupantes do Colégio Professor João Ricardo Von Borell du Vernay, em Ponta Grossa, Paraná. Larissa relata a experiência pessoal que os alunos provaram no tempo que passaram juntos, ocupando, lutando e resistindo no colégio. Sim, resistindo. Porque ocupar é resistir. Em todos os sentidos. Resistir as fortes críticas midiáticas e da própria comunidade, inclusive de muitos da própria escola – pela qual o movimento luta. Resistir ao sofrimento do próprio ‘ocupar’, uma vez que sair do conforto de casa e mudar-se para um colégio, não é a melhor coisa do mundo; depender de doações para a alimentação, passar as noites dormindo em colchões acomodados no chão de uma sala, organizar agenda de atividades (aulões e oficinas), organizar a limpeza, organizar a cozinha, organizar isso e aquilo. Aguentar o esgotamento físico e emocional diário. R-E-S-I-S-T-I-R. Para tanto, foi necessário muita força e união, e isso é bonito de se ver: a dor os transformou em pleno amor. Politizados e cientes do que estavam fazendo, engajaram-se à luta do forte movimento estudantil principalmente contra a Medida Provisória nº746/2016, que reformula o atual Ensino Médio. Ocupado desde o dia treze de outubro deste ano até o dia vinte e seis do mesmo mês, o Colégio Borell foi palco de um movimento que fez jus ao seu “sobrenome invisível”, demonstrando garra e responsabilidade, justiça e muita aprendizagem: seja ela política, cidadã, pedagógica ou simplesmente pessoal, pois união, gratidão e empatia, também é formação.
Figura 1. Oficina de pintura realizada durante a ocupação.
Fonte: Imagem disponibilizada pelos estudantes.  

Figura 2. Cronograma das refeições durante a ocupação.
Fonte: Imagem disponibilizada pelos estudantes. 

Figura 3. Frente do Colégio Borell durante a ocupação.
Fonte: Imagem disponibilizada pelos estudantes. 

Texto redigido por: Isabela Cogo.
Colaboração: Lucas Teixeira e Larissa de Oliveira (estudante secundarista).
Publicado por: Isabela Cogo.

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Oficina de gênero e combate à homofobia no Colégio Borell

Hoje em dia o debate sobre diversidade sexual, gênero e homofobia, pede uma atenção especial dos professores. A escola como um ambiente de formação deve suscitar essas discussões para evitar a violência, a discriminação e/ou o preconceito.  
Nas últimas semanas os pibidianos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, aplicaram no Colégio Borell, em Ponta Grossa, oficinas sobre gênero, diversidade sexual e combate a homofobia, com o intuito de informar e sensibilizar os alunos sobre o referido tema.
Para isso, realizou-se uma apresentação prévia dos conceitos que foram mostrados de forma expositiva-dialogada, para que os alunos compreendessem as terminologias que por muitas vezes são utilizadas de modo equivocado e polissêmico. Posteriormente foi aplicada uma atividade, em que foi solicitado aos alunos que montassem dois personagens, os quais deveriam ser criados a partir de sua criatividade, e do conhecimento que foi obtido com a apresentação da oficina.
Para a finalização, cada grupo mostrou ao restante da turma o personagem que elaboram, contando sobre sua história, vida pessoal e social.

               (Fonte: PIBID-Bio UEPG/ Borell 2016)


             (Fonte: PIBID-Bio UEPG/ Borell 2016)

             (Fonte: PIBID-Bio UEPG/ Borell 2016)

Texto redigido por: Bianca Oliveira e Lucas Souza

Publicado por: Isabela Cogo  

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COMBATE A VIOLÊNCIA

Violência é qualquer constrangimento exercido sobre uma pessoa para levá-la a praticar algo contra sua vontade. Esse constrangimento pode ser físico ou moral com uso de força e coação. Os efeitos causados pelas agressões vão além dos danos físicos, pois não se restringe apenas a forma física, mas também a verbal, psicológica, bullying, cyberbullying entre outras, com isso danos graves afetam o psicológico da criança, deixando sequelas (SANTOS JUNIOR, 2014). Portanto, “a violência é violação da integridade física e psíquica, da dignidade humana de alguém” (CHAUÍ, 1995, p.337).
No momento atual, a violência é um fenômeno que se observa com frequência crescente em todos os domínios da vida social. Esse fenômeno também ocorre na escola, onde professores e alunos vivenciam no seu cotidiano diferentes formas de violência (GONÇALVES et al., 2005). Exemplos de atos considerados violentos por professores e alunos são descritos por Laterman (s/a), sendo estes: agressão verbal entre alunos e alunos e professores, brigas com socos, empurrões e pontapés, furto de material escolar e ameaças entre os alunos. As brigas cotidianas ocorrem em qualquer lugar dentro da escola, inclusive durante as aulas, mesmo com a presença do professor. Os motivos das brigas são banais, fofocas, mal-entendidos, algum bem material (relógio, por exemplo), fatos ocorridos fora da escola, namoros, brincadeiras agressivas, entre outros.
Visto que a escola é o espaço por excelência em que o indivíduo tem possibilidades de vivenciar de modo intencional e sistemático formas construtivas de interação, adquirindo um saber que propicie as condições para o exercício da cidadania (GONÇALVES et al, 2005). Fica claro a necessidade de se discutir a temática violência que é tão presente na realidade das escolas.
Pensando nisso, nas últimas semanas do mês de maio de 2016, no Colégio Estadual Professor João Ricardo Von Borell du Vernay, os alunos do PIBID de biologia confeccionaram um painel explicativo, contendo os tipos de violência que podem ocorrer tanto dentro como fora da escola, bem como os números utilizados para denúncia nacional e estadual e do conselho tutelar. O painel foi exposto no muro do Colégio em um local bem visível, com o intuito de chamar a atenção dos alunos.
Os tipos de violência abordados foram:
• Violência Física: acontece quando o agressor pratica uma omissão ou uma ação que coloque em risco fisicamente o agredido, podendo ser com força física e/ou com armas que sejam capazes de mutilar o corpo da vítima de várias maneiras causando dor e hematomas corpóreos.
• Violência moral: podendo não deixar marcas físicas no corpo, a violência moral prejudica o psicológico, deixando enormes cicatrizes na alma. Esse tipo de agressão pode ser uma calúnia, que é apontar um falso ato para o agente agredido, a difamação, que é quando o agente agressor aponta atos que prejudicam a reputação da vítima e a injúria, que é reconhecida quando a dignidade do agente agredido é ferida.
• Violência sexual: esse meio de violência é identificado quando a vítima afirma que está sendo agente de atos sexuais não desejáveis, participando de modo ativo ou passivo, ou seja, quando está mantendo relação sexual, assistindo alguém se relacionar sexualmente, usar contraceptivos indesejavelmente, ser forçada a qualquer ato sexual, assédio, comercialização de sua sexualidade, entre outros, que são feitos contra a vontade do agredido. 
Figura 01: Painel de Combate a violência que foi exposto no Colégio Estadual Professor João Ricardo Von Borell du Vernay.
Fonte: acervo pessoal dos alunos.

GONÇALVEZ, Maria Augusta S. et al. Violência na escola: Práticas educativas e formação do professor. Cadernos de Pesquisa, São Leopoldo, v. 35, n. 126, p.635-658, set./dez. 2005 .
LATERMAN, Ilana. Violência na escola. Disponível em: < http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/1998/Educacao_e_questoes_de_cultura/Trabalho/09_37_41_VIOLENCIA_NA_ESCOLA.pdf>. Acesso em: 06/09/16.
SANTOS JUNIOR, Luiz Carlos. Formas de violência nas escolas. Revista Científica da Fundação Educacional de Ituverava: Nucleus, Ituverava, v. 11, n. 2, p.134-146, out. 2014.
Texto redigido por: Isabela Cogo, Lucas Teixeira e Tainá Bobato Stadler.
Publicado por: Isabela Cogo.

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CLUBE DE MENINAS

Na manhã de sábado do dia 16 de Abril de 2016, aconteceu o primeiro encontro do Clube de Meninas do Colégio Borell, de Ponta Grossa. Esse encontro contou com a participação de alunas e professoras do colégio, e bolsistas do PIBID de Biologia da UEPG.
O clube é uma proposta idealizada pela diretora auxiliar e a professora de Sociologia do colégio que tomaram para si a causa feminina e a importância de tratar alguns assuntos que muitas vezes não se tem a oportunidade de discutir em sala de aula. Como o próprio nome diz, é um clube para meninas, no qual todas terão a oportunidade de se descobrir como mulheres, de expressar suas opiniões e se empoderar.
A proposta dos encontros do clube é tratar de assuntos voltados à condição feminina na atualidade, onde a mulher, muitas vezes se sente reprimida, ameaçada e acaba se calando diante algumas situações. Então, para isso serão realizadas atividades de oficinas, círculos, palestras, rodas de conversas voltadas para o feminismo, ecofeminismo, alimentação, ciclo menstrual, sexualidade, gênero, violência contra mulher etc. Assuntos esses que ainda são considerados tabus para muitas pessoas.
Nesse primeiro momento foi um encontro para as meninas entenderem como este clube irá funcionar, quais atividades serão realizadas, já iniciando com uma atividade em forma de círculo. O tema escolhido para o círculo foi a autoestima, que proporcionou às meninas a oportunidade de falar e ouvir acerca desse tema por meio da partilha de idéias e vivencias de cada uma, favorecendo o autoconhecimento.
Ao término do encontro as meninas se declararam entusiasmadas, felizes e realizadas com o clube e ansiosas para os próximos encontros e atividades que serão desenvolvidas, apresentando boas expectativas diante a proposta.


Texto por: Fernanda Mendes Ferreira

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O FANTÁSTICO MUNDO DOS INVERTEBRADOS


    Visando propor uma atividade mais dinâmica, despertando maior interesse dos alunos, foi realizado nos dias 21 e 22 de Outubro, com as turmas do segundo ano do ensino médio do Colégio Borell um jogo didático com o conteúdo de invertebrados.
   Em um primeiro momento desenhamos um tabuleiro no chão da quadra do colégio levamos uma turma de cada vez, pedimos que se dividissem em grupos e escolhessem um representante de cada grupo. Esse representante seria a peça do tabuleiro que iria andar pela trilha. O representante jogava o dado e andava o número de casas correspondente, a cada casa que parasse tinha que responder uma pergunta relacionada ao conteúdo de invertebrados.

  Realizamos essa atividade com proposito de revisar os conteúdos já estudados pelos alunos, de uma forma mais interativa, para verificar o que realmente eles haviam aprendido e se ainda restavam dúvidas a serem sanadas.

   E como uma atividade de fixação de conteúdo, montamos uma mostra no laboratório do colégio, na qual expomos alguns animais representantes de cada filo de invertebrados, materiais que foram emprestados da Universidade do laboratório de zoologia. Também apresentamos alguns vídeos com algumas curiosidades desse fantástico grupo de animais.


   Realizar atividades diversificadas fugindo um pouco daquela rotina de conteúdos em sala de aula, apresenta-se como um incentivo e nota-se o maior interesse dos alunos, pois muitas vezes eles se sentem intimidados naquele ambiente, e promovendo atividades diversificadas provoca uma aproximação entre eles e uma melhor desenvoltura dos mesmos.

Texto por: Fernanda Mendes Ferreira
Organizado e publicado por: Erick Parize

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CONCLUSÃO DO PROJETO GREVE - UMA AULA NA RUA

O ano de 2015 foi histórico para a Educação paranaense. Professores e servidores saíram à luta pelas ruas do estado reivindicando melhores condições de trabalho, data base, SAS, Paraná-previdência, massacre de 29 de abril, entre outros.


Com o intuito de relembrar o momento e aguçar uma consciência crítica foram elaborados dois jornais com as turmas de sétimos anos A e B do Colégio Estadual Linda Salamuni Bacila. Os títulos escolhidos pelos alunos foram: ALTAS HORAS EM GREVE, na turma do sétimo ano A e GREVE NEWS, para a turma do sétimo ano B.



Inicialmente fizemos uma intervenção questionando os educandos acerca do que estes sabiam referente ao movimento, motivos, pensamentos da família, redes sociais, mídia em geral e suas próprias opiniões.



Foi proposto que divididos em grupos eles deveriam pesquisar sobre a pauta da greve, ocorrência de greves passadas, massacre do dia 29 de abril, que produzissem uma charge e também coletassem depoimentos de familiares, professores, funcionários da escola e comunidade em geral.


Os alunos utilizaram internet disponibilizada pela escola, jornais como modelo para confecção do jornal da turma e textos publicados pela mídia.
Após os alunos coletarem as informações, os pibidianos responsáveis pelas turmas fizeram a montagem do jornal.



Os alunos receberam o jornal com mito entusiasmo por terem sido eles os responsáveis pela produção e por poderem mostrar para pessoas de fora da escola o próprio trabalho. Pudemos perceber que os mesmos tem uma opinião diferente da exposta na primeira intervenção.




É importante realizar atividades referentes a conteúdos diversos, principalmente os que relacionam a vida da comunidade como um todo, para que se possa pensar em um futuro com pessoas críticas e cientes de seu papel na sociedade. 


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